sexta-feira, 7 de maio de 2010

Pra falar de Mamãe

 

Eu sorri. Eu estive triste e até chorei. Eu brinquei. Eu corri.
Quando abrimos os olhos, não literalmente, a primeira pessoa que está ao nosso lado é a nossa mãe. Ela nos abraça, nos dá amor, nos dá bronca e limites, e embora algumas coisas estejam erradas, e  que grande parte de outras certas coisinhas não estejam tão erradas assim, ela sempre está lá.
Mãe sente, mãe chora, mãe ri, mãe sempre está com você, e sempre é sempre quando se trata de mãe. E não é algo simples, é uma vida, ou melhor, duas vidas que estão em jogo, como disse James Baldwin, o amor não começa como imaginamos, ele não é o primeiro que imaginamos, e na maioria o que dissemos que é o primeiro não foi o inicio.
Ser mãe é dizer adeus ao individualismo, é dividir ideias e rascunhos de possibilidades, é ser fortaleza, é caminhar com jeitinho de deusa, é suportar alguns errinhos e é poder amar incondicionalmente.
Se amor é início, o meu início foi com ela, toda vez que ela me balançou para dormir, quando me deu o consolo que precisei, quando me compreendeu quando ninguém mais pôde e quando saímos juntas e distribuímos objetos de não coragem e de carinho.
Porque eu sei que mesmo que eu não tenha mais nada na vida, eu terei ela e se eu a tiver tudo irá melhorar. Porque em meus piores pesadelos ela me ajudou a conquistar sonhos e catar estrelas à beira do mar. Porque eu a amoamoamoamo e repito isso tanto e tanto que nem o Quero de Drummond pode duvidar.

Mãe, mãe ontem, hoje, amanhã e eternamente mãe... Obrigada por estar sempre comigo, obrigada por me oferecer um ombro amigo, obrigada por ser alguém a quem eu gostaria de me espelhar e obrigada por me deixar te amar.
"O amor não começa e termina do modo que pensamos. O amor é uma batalha, o amor é uma guerra; o amor é crescimento contínuo."     
                               James Baldwin

Nenhum comentário:

Postar um comentário