terça-feira, 14 de junho de 2011

O real imaginado e fracionado

As inúmeras simbologias diárias permitem ao ser humano um posicionamento em relação ao mundo, entretanto, a concepção de ideias e opiniões esterá sempre atrelada à distorção da realidade, em que as imagens são características de fatores injuntivos.
É implícito às análises antropológicas, que a massa popular sempre relacionou sua sobrevivência e a organização coletiva a uma liderança, esta que usa o poder e as relações, que possui, em favor do crescimento da parcela de indivíduos em que influi diretamente, seja geograficamente ou ideologicamente.
A manipulação contida na sociedade gerou a necessidade de viabilizar uma concepção do real através de símbolos, possibilitando a dominação ideológica sobre indivíduos maleáveis, que conceituam sua percepção através da imagem.
É, portanto, sempre mais difícil conceber um senso crítico, que auxilie e permita um pensamento coerente, que demonstre verdadeiramente uma análise do real, consequentemente, a realidade torna-se fracionada, assim como a percepção humana.
A injunção simbólica preenche o mundo, cria vetores de uma sociedade que não agirá realmente em conjunto, propaganiza a vida, gera ideologias antagônicas que caotizam o mundo, e fraciona o real, gerando uma contraposição entre o objeto e a imagem, gerando discussões infinitas a serem refletidas no ser humano, explicitando sua suscetibilidade previsível.

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